Estado moderno e colonialismo
INTRODUÇÃO
Neste trabalho trataremos de como os movimentos de trafico negreiro ocorreram, que rotas utilizaram, quem vendia, quem comprava, ou seja, todas as significações da escravidão negra em África, Américas, e em especial no Brasil.
Será tratado por um viés histórico e antropológico, visando analisar as influências que esse tráfico e consequente imigração de negros para o Brasil causou para a política, economia e cultura de nosso país.
É chamado de Tráfico Negreiro o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas e outras colônias de países europeus durante o período caracterizado como colonialista.
Durante a Idade Moderna, primordialmente depois que se descobriu a América, intensificou-se o comércio escravo, sem qualquer limite quanto à crueldade praticada, visava-se somente o lucro que se obteria com a venda de homens, mulheres e crianças vindas direto da África para as Américas.
A escravidão ocorre desde a origem de nossa história, quando os povos que eram derrotados em combates entre exércitos ou armadas eram aprisionados e transformados em escravos por seus dominadores. O povo hebreu é um exemplo disso, foram comercializados como escravos desde os primórdios da História. Os escravos eram usados nos trabalhos mais pesados e toscos que se pode imaginar.
A explicação encontrada para o uso da mão de obra escrava fazia alusão a questões religiosas e morais e à suposta preeminência racial e cultural dos europeus.
Portugal importava escravos negros desde 1443. Foi o primeiro país da Europa a desenvolver, nos tempos modernos, o comércio de escravos, facilitado pelo domínio que exercia sobre as terras da áfrica. Com o decorrer do tempo, o monopólio português no tráfico