Estabiliza O De Lodos Provenientes De Esta Es De Tratamento De Esgoto
Entre os objetivos dos processos de estabilização do lodo de esgotos está o de mineralizar a fração biodegradável da matéria orgânica contida no esgoto, diminuindo a concentração de organismos patogênicos, consequentemente os riscos de putrefação (METCALF & EDDY, 2002). A estabilização do lodo se da de acordo com os seguintes processos: digestão anaeróbia, digestão aeróbia, compostagem, estabilização química e estabilização térmica (LUDUVICE, 2001).
DIGESTÃO ANAERÓBIA
Segundo NASCIMENTO et al., (2001), a digestão anaeróbia produz um lodo relativamente estável e de custo moderado, podendo produzir energia aproveitável na forma de gás metano, de forma que ocorre a estabilização do material biodegradável extracelular presente no lodo, como também o próprio lodo, já que não há outro substrato. Por consequência dessa etapa, haverá diminuição de sólidos suspensos voláteis, o que caracteriza um lodo estabilizado. A decomposição anaeróbia é geralmente dividida em duas fases: a fase acidogênica e a fase metanogênica. Na na fase acidogênica, os compostos gerados na etapa anterior, são convertidos pelas bactérias em ácidos voláteis, álcoois, dióxido de carbono, hidrogênio molecular e amônia, sendo uma fase que tem rápifa, em que a assimilação da matéria em biomassa microbiana é grande, já na fase metanogênica, compostos simples como o dióxido de carbono, hidrogênio molecular, ácido acético e metanol, gerados na etapa anterior, são metabolizados pelas bactérias metanogênicas, havendo desassimilação de metano e dióxido de carbono. (PINTO et al., 1999). Pode-se dizer que a digestão aneróbia do lodo é um processo de estabilização eficiente para diminuir o problema do mau odor, porém a redução de patógenos observada é pequena, o que impõe limites ao uso do biossólido por questões de segurança sanitária. Pouco se conhece sobre sua eficiência na redução de patógenos tais como bactérias, vírus, helmintos e