ESTABILIDADE FINANCEIRA
ABAIXO, ESTAREI DESCREVENDO SE A CRISE DA ZONA- EURO DE ALGUMA FORMA ATINGIU O NOSSO SISTEMA BANCÁRIO NOS TÓPICOS DE LÍQUIDEZ, CRÉDITO, RENTABILIDADE E SOLVÊNCIA.
A CONJUNTURA DE INCERTEZAS NOS MERCADOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013, COM REFLEXOS NA LIQUIDEZ GLOBAL E NO AUMENTO DA VOLATIVIDADE NOS MERCADOS, ATESTOU A PERCEPCAO DE BAIXO RISCO DE LIQUIDEZ E DA RESILENCIA NO SISTEMA BANCARIO.
LIQUIDEZ:
O INDICE DE LIQUIDEZ (IL) PERMANECEU ELEVADO APESAR DA QUEDA NO VALOR EM ESTOQUE DE TITULOS PUBLICOS FEDERAIS (TPF) E DE MAIOR VINCULAÇÃO DE ATIVOS LIQUIDOS PARA ATENDER AO AUMENTO DE DEMANDA POR GARANTIA EM BOLSA, DECORRENTE DO AUMENTO DE VOLATILIDADE NAS TAXAS DE JUROS E DE CAMBIO.
NO PERIODO, A PERCEPÇÃO DE BAIXO RISCO DE LIQUIDEZ NO SISTEMA BANCARIO BRASILEIRO FOI REFORÇADA PELA MANUTENÇÃO DE NIVEIS DE LIQUIDEZ CONFORTAVEIS, MESMO TENDO HAVIDO ELEVAÇÃO DA ESTRURA A TERMO DE TAXA DE JUROS E AUMENTO DA VOLATILIDADE NOS MERCADOS.
O IL DO SISTEMA BANCARIO COMERCIAL RECUOU DE 1,91 PARA 1,63 NO PRIMEIRO SEMESTRE EM RAZÃO DA REDUÇÃO DOS ATIVOS DE ALTA LIQUIDEZ, SOBRETUDO NO SEGUNDO TRIMESTRE, ENQUANTO O FLUXO DE CAIXA ESTRESSADO APRESENTOU PEQUENA OSCILAÇÃO.
GRÁFICO 1
O COMPORTAMENTO DO FLUXO DE CAIXA ESTRESSADO, QUE É O DENOMINADOR DO IL, MANTEVE-SE PRATICAMENTE ESTAVEL NO SEGMENTO BANCARIO COMERCIAL.
A REDUÇÃO DO IL OCORREU TANTOS NOS BANCOS PUBLICOS COMERCIAIS (DE 2,83 PARA 2,29) QUANTO NOS BANCOS PRIVADOS (1,60 PARA 1,39). MESMO COM A QUEDA MAIS ACENTUADA NOS PRIMEIROS DEVE-SE AO CRESCIMENTO DO CREDITO, NÃO COMPESSADO POR AUMENTO DE CAPITAL, TAL QUAL HAVIA OCORRIDO NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2012. AINDA ASSIM, O IL DOS BANCOS PUBLICOS COMERCIAIS PERMANCEU EM NIVEIS BEM SUPERIORES AOS DOS BANCOS PRIVADOS, ISSO OCORRE DEVIDO OS BANCOS PRIVADOS CONTINUAREM COM BAIXO APETITE POR CAPTAÇÕES, EM LINHA COM O TIME