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Define-se hipodermóclise a infusão de fluidos no tecido subcutâneo. O mecanismo da hipodermóclise consiste, a partir da administração lenta de soluções no espaço subcutâneo, na ação combinada entre difusão de fluidos, perfusão tecidual, pressão osmótica e pressão hidrostática, possibilitando a passagem das soluções para a circulação sanguínea.
Pacientes em cuidados paliativos usualmente necessitam do uso da via subcutânea por apresentarem dificuldade em receber medicamento por via oral, face à dispneia, obstrução intestinal no câncer em estágio avançado.
A Hipodermóclise permite o controle adequado dos sintomas clínicos e usá-la em casa pode oferecer melhor qualidade de vida ao paciente.
CUIDADOS
Imediatamente após a punção
- Tolerância do paciente;
- Reavaliar a cada 1h nas primeiras 24h;
- Se ocorrer reação local, suspender imediatamente.
Contínuo:
- Lavagem das mãos antes de manutenção do cateter;
- Volume total de infusão contínua por 24h por sítio é de 1500 ml;
- Uso de bolsas térmicas para amenizar sinais flogísticos.
INDICAÇÕES E VANTAGENS
- Compromisso da via oral;
- Necessidade de absorção lenta e constante do fármaco;
- Impossibilidade ou dificuldade de acesso venoso periférico;
- Controle da dor;
- Situações de hidratação em que a necessidade de reposição de volume não seja emergente;
- Situações de alterações do nível de consciência.
CONTRAINDICAÇÕES DE DESVANTAGENS
- Membros sujeitos a disseção ganglionar;
- Local sujeito a radioterapia, cicatrizes ou com perda de integridade;
- Necessidade de aplicação de fármacos em grande quantidade ou de forma rápida;
- Insuficiência renal ou pessoa sujeita a hemodiálise;
- Infecções de repetição nos locais de punção;
- Risco de anasarca ou IC grave;
- Coagulopatias, trombocitopenia e circulação periférica diminuída;
- Caquexia extrema.
LOCAIS PARA ADMINISTRAÇÃO Sempre que possível, escolher um local que não interfira nos movimentos do paciente. Em pacientes confusos