Esquizófrenia Paranoide
Com este trabalho pretende-se demonstrar a relação do processo emocional face à esquizofrenia paranoide e como se processam os estados mentais resultantes dessa relação. Deste modo, procuramos introduzir diversas perspetivas e conceções de inúmeros autores, para uma melhor compreensão da temática. De acordo com Dantzer Moal (2001) a emotividade é a capacidade de reagir através de emoções tendo como base fatores de desenvolvimento. O nível emocional em que o sujeito se encontra dependerá, em grande parte, da conexão do estado entre as quais se encontram os processos cognitivos. Não se pode, no entanto, deixar de parte a relação entre as crenças e o estado afetivo, visto que daqui advirá a aquisição, armazenagem e a restituição dos estados. Tal como o estado febril, as emoções são um sinal homeostático fundamental dependente das causas e da significação que representam para o futuro do sujeito (Moal, citado por Chaplin, 1981). O conceito de normatividade é discutido desde à muito, segundo com Bergeret (1997), o autêntico indivíduo “saudável” não é apenas alguém que é definido como tal, mas sim um indivíduo que contém em si fixações conflituais como a maioria das pessoas e que não se deparou com outras dificuldades hereditárias ou adquiridas ditas “anormais” que pudessem pôr em causa a sua vida social e pessoal.
O mesmo autor referiu ainda que o conceito “patologia” é tão difícil de definir como a noção de normalidade. (Bergeret, 1997). No entanto, “patologia” pode ser definida como um desencaminhamento/afastamento em relação ao que se considera normal do ponto de vista fisiológico e anatómico que integra ou determina uma doença. (in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013 *)
A Esquizofrenia é uma de entre outras psicopatologias que afetam não só a componente psicológica de um indivíduo mas também as suas emoções.
Tal como referiu Gleitman (2009) psicopatologia, ou também designada como