Caso Cadu: Esquizofrenia Paranóide
PROFESSORA: FABIANA PRADO
DISCIPLINA: PSICOLOGIA JURÍDICA
ACADÊMICA: THALITA DO NASCIMENTO
CASO CADU: ESQUIZOFRENIA PARANÓIDE
Palmas-TO, 22 de setembro de 2014
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo principal a exposição do caso Cadu, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, acusado de assassinar o cartunista Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni Vilas Boas em 2010 durante um surto psicótico após consumir maconha, haxixe e provavelmente um chá alucinógeno (Santo D’aime), fornecida pela igreja Céu de Maria, fundada por Glauco Vilas Boas, aos seus integrantes, a qual Carlos Eduardo, Cadu, também fazia parte.
Cadu, que foi diagnosticado como doente mental, foi considerado inimputável pela Juíza Telma Aparecida Alvez da 4ª Vara de Execuções Penais, a qual atentou para os relatórios médicos que apontaram Cadu como esquizofrênico Paranóide. Para tal medida também levou em consideração a avaliação feita pela junta médica do tribunal de justiça que deixava claro que seu estado estava sob controle, e que sua doença o tornava inofensivo e que portanto não oferecia ameaça.
Carlos Eduardo também cometeu dois outros crimes, que não serão objeto de análise deste trabalho, este permanecerá apenas em torno do assassinato do cartunista Glauco e de seu filho. Aprofundar-se-á, portanto, na figura do assassino, no seu caráter, abstendo-se dos detalhes irrelevantes. Enfim, este trabalho busca a visão clara dos acontecimentos de maneira sucinta e concreta analisando os motivos que levaram-no a tal ato, relacionando o fato diretamente aos sintomas de sua doença, bem como os depoimentos prestados das testemunhas e todo o contexto do assassinato. para o melhor esclarecimento deste caso de inimputabilidade por esquizofrenia paranoide.
DESENVOLVIMENTO
1. A personalidade e o comportamento de Carlos Eduardo
Na época precedente ao assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni Vilas Boas,