Esquizofrenia
1) SISTEMAS
2) CAUSAS
3) TIPOS DE ESQUIZOFRENIA
4) DIAGNÓSTICOS E QUESTÕES POLÊMICA
5) A INTERAÇÃO COM PACIENTES
6) TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
7) BIBLIOGRAFIA
1) SINTOMAS
A esquizofrenia é uma doença funcional do cérebro que se caracteriza essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento, acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença que afeta os processos cognitivos, os seus efeitos repercutem-se também no comportamento e nas emoções.
Os sintomas da esquizofrenia não são os mesmos de indivíduo para indivíduo, podendo aparecer de forma insidiosa e gradual ou, pelo contrário, manifestar-se de forma explosiva e instantânea.
Estes podem ser divididos em duas grandes categorias: sintomas positivos e negativos.
Sintomas Positivos
Os sintomas positivos estão presentes com maior visibilidade na fase aguda da doença e são as perturbações mentais "muito fora" do normal, como que “acrescentadas” às funções psicológicas do indivíduo. Entendem-se como sintomas positivos os delírios — idéias delirantes, pensamentos irreais, “idéias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo”[1], por exemplo, um indivíduo que acha que está a ser perseguido pela polícia secreta, e acha que é o responsável pelas guerras do mundo; as alucinações, percepções irreais – ouvir, ver, saborear, cheirar ou sentir algo irreal, sendo mais freqüentes as alucinações auditivo-visuais; pensamento e discurso desorganizado, elaborar frases sem qualquer sentido ou inventar palavras; alterações do comportamento, ansiedade, impulsos, agressividade.
Sintomas Negativos
Os sintomas negativos são o resultado da perda ou diminuição das capacidades mentais, ”acompanham a evolução da doença e reflectem um estado deficitário ao nível da motivação, das emoções, do discurso, do pensamento e das relações interpessoais”[1], como a falta de vontade ou de