Esquizofrenia
DEFINIÇÃO
CONSIDERAÇÕES PSICOBIOLÓGICAS
A idéia de uma alteração biológica como agente causador da esquizofrenia é tão antiga quanto a definição desta doença como entidade nosológica.
KRAEPELIN: esquizofrenia semelhante a quadro demencial
Década de 50: advento dos antipsicóticos e desenvolvimento da psicofarmacologia
Década de 70 a 90: estudos genéticos e de neuroimagem
TEORIAS DE NEUROTRANSMISSORES
HIPÓTESE DOPAMINÉRGICA
O HIPERFUNCIONAMENTO DA TRANSMISSÃO DOPAMINÉRGICA NO SNC É SUBJACENTE À ESQUIZOFRENIA
Estudos psicofarmacológicos indicam que os neurolépticos ou antipsicóticos bloqueiam receptores dopaminérgicos, diminuindo a atividade dopaminérgica.
Anfetamina e cocaína dão origem ou exacerbam sintomas psicóticos. Essas drogas promovem aumento da transmissão dopaminérgica.
OUTRAS VIAS NEURAIS
SEROTONINA:
- LSD (diminui liberação de serotonina) – provoca alucinações
Traços de impulsividade e atos violentos estão associados com baixos níveis de 5-HIAA
Afinidade de algumas drogas antipsicóticas por receptores serotonérgicos
GLUTAMATO:
- PCP (fencinclidina): alucinações auditivas e transtornos do pensamento
Bloqueia receptores glutamatérgicos do tipo NMDA
- redução da função do glutamato está ligada ao baixo desempenho em testes que requerem função do córtex pré-frontal e do hipocampo
- glutamato pode afetar função dopaminérgica
HIPÓTESE NEURODESENVOLVIMENTAL
A proliferação neuronal e das células da glia, a migração celular, a diferenciação morfológica e bioquímica e a formação de sinapses dependem de complexas interações intracelulares com o ambiente celular, as quais determinam cada fase do processo de desenvolvimento cerebral. Esses eventos são definidos pela carga genética individual, mas podem ser modulados por fatores ambientais.
Uma variação genética ou um fator ambiental podem levar a uma cadeia de eventos, em que ocorrendo numa fase sensível, por sua vez, podem