Esquisofrenia
A esquizofrenia é diagnosticada com base nos critérios do DSM-IV da American Pshychiatric Association (Associação Americana de Psiquiatria), ou com base no CID-10 da OMS. Ambos os critérios usam as experiências e anormalidades comportamentais relatadas pelos próprios pacientes e pelas observações de um profissional de saúde mental. Sintomas associados com a esquizofrenia podem aparecer em uma grande parte da população e devem chegar a certo nível de severidade para o diagnóstico ser confirmado. Não há teste objetivo para o diagnóstico da esquizofrenia.
5.1 Critérios diagnósticos
Os critérios do CID-10 (OMS) são mais comumente utilizados na Europa, enquanto os critérios do DSM-IV (AAP) são mais difundidos no resto do mundo. O CID-10 tem mais ênfase nos sintomas de primeira ordem de Schneider. De acordo com o DSM-IV, para ser diagnosticado com esquizofrenia, o paciente deve preencher três quesitos:
1. Sintomas característicos, dois ou mais dos seguintes, apresentados durante o período de um mês:
Delírios
Alucinações
Discurso desorganizado ou esquizofasia
Comportamento desorganizado ou catatonia
Sintomas negativos
Se os delírios forem considerados de natureza bizarra, as alucinações consistirem em vozes conversando entre si ou com o próprio apenas um sintoma é necessário. O critério do discurso desorganizado será considerado apenas se houver dificuldade extrema ou impossibilitar a comunicação.
2. Disfunção social ou ocupacional: se por uma parcela significativa de tempo desde o início da desordem, uma ou mais áreas das relações sociais ou ocupacionais atingirem níveis menores do que aqueles apresentados antes do início dos sintomas.
3. Duração significativa: se os sintomas da doença persistirem por mais de seis meses, com um mês de pico nos sintomas.
5.2 Subtipos esquizofrênicos
O DSM-IV apresenta cinco “tipos esquizofrênicos”, que são:
Esquizofrenia paranóica: