Esquema
A fragmentação da América Espanhola começou quando Napoleão forçou Fernando VII a abdicar o trono em 1808, o que não foi aceito pelas colônias hispânicas que se estabeleceram em juntas de governo formadas pela elite criolla, que na pratica se tornou o primeiro autogoverno das colônias que depois acabou evoluindo para as declarações de independência, onde podemos destacar o pioneirismo de Argentina, Venezuela e México.
Com a formação dos novos estados hispânicos vão surgir conflitos políticos e ideológicos entre os centralistas que eram a favor de um governo que facilitasse a construção do mercado nacional e os federalistas que eram formados pelas oligarquias que queriam preservar sua autonomia política e seu regionalismo econômico. Essas disputas entre centralismo e federalismo resultaram em guerras civis até 1870, para o autor essas disputas foram decisivas para a formação territorial da América Latina, facilitando a fragmentação política que contribuíram para o fracasso dos projetos confederativos.
O maior idealizador desse projeto confederativo foi Bolívar em 1815 com a “Carta da Jamaica”, Bolívar criou a confederação da Grã-Colombia que era formada pela Nova Granada e os atuais Panamá, Venezuela e Equador, Bolívar tentou impor a Grã-Colombia uma Constituição estabelecendo um poder centralizado e forte, ao reunir-se em uma nova convenção constitucional em 1828 houve o surgimento de dois partidos os centralistas ou bolivarianos e os federalistas ou antibolivarianos. Quando Bolívar renunciou em 1830 a Grã Colômbia se desintegrou, a Venezuela havia optado pela separação e Quito fez sua independência adotando pela primeira vez o nome de Equador.
De todas as confederações estabelecidas na América independente a de mais longa duração foi a da América Central,