Esquema Revolta da Armada
1. TEMPO/ESPAÇO: aconteceu em duas fases, em 1891 e 1894, no Brasil.
2. CONTEXTO HISTÓRICO: dentre os motivos que levaram a essa revolta, podemos citar: a renúncia de Deodoro, após pressão de alguns partidos políticos opositores; a recusa de Floriano Peixoto em convocar uma eleição para eleger um novo presidente, como previa a Constituição.
3. ANTECEDENTES: Revolta Federalista – no estado do Rio Grande do Sul, os federalistas, estavam insatisfeitos com a postura de Floriano diante da tentativa deles de depor Borges de Medeiros. Apesar de ter sido contida, a Revolta Federalista contribuiu para a Revolta da Armada. 4. A REVOLTA DA ARMADA: teve início em 1891, quando o presidente em exercício, Deodoro da Fonseca, fechou o Congresso e renunciou o poder para evitar problemas mais sérios com os partidos opositores. A partir daí, Floriano Peixoto, que pretendia continuar no poder ilicitamente, se recusou a convocar novas eleições presidenciais. Alguns centros da Marinha se revoltaram e prometeram atacar a capital da República, a cidade do Rio de Janeiro. Em 1893, navios comandados por Custódio de Melo basearam-se no Rio de Janeiro e começaram a bombardear a cidade. Tal ocorrido não teve outro resultado, a não ser apavorar a população. Em seguida, os navios rebelados dirigiram-se para o sul, tomaram a capital de Santa Catarina e tentaram se aliar com os federalistas.
Com objetivo de extinguir a revolta, Floriano fez um acordo com o PRP (Partido Republicano Progressista): os paulistas emprestariam dinheiro para montar uma nova Marinha, e ele apoiaria um candidato paulista para sucedê-lo. Em 1894 foi eleito Prudente de Morais, candidato apoiado por Floriano.
5. CONSEQUÊNCIAS: fim do governo militar de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto; início de um governo onde um civil detinha o poder da presidência; mudança da capital fluminense para Petrópolis.