Esquema de Farias
DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES
CURSO: LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA
TURNO: MANHÃ PERÍODO: 2013.2
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA II
PROFESSOR (A): CLARA REGINA
ALUNA: MARIA NATÁLIA LUCENA SOUTO
FARIAS, Washington Silva de. A classificação das palavras: revisão crítica. João Pessoa: Universitária / UFPB, 2000. (2º Capítulo)
2. A classificação tradicional das palavras: “Túnica Inconsútil”
2.1 A classificação tradicional antes e depois da NGB
A sistematização da divisão das classes de palavras nunca foi uma discussão pacífica entre os estudiosos de língua portuguesa;
As críticas rodeiam não somente em relação a quantidade de classes em que as palavras são distrubuídas, mas também aos critérios dessa divisão;
A enumeração das classes é motivo de conflitos até os dias atuais, uns gramáticos consideram apenas sete classes de palavras, pois consideram os substantivos e os pronomes uma só categoria.
Já alguns gramáticos aumentam esse número para nove classes, outros ainda para dez;
A quantidade das classes variavam desde a hipersimplificação, que consideravam apenas duas classes, até a supercomplicação que considerava nove ou dez classes;
Alguns gramáticos consideravam apenas três classes de palavras: nome, que incluía substantivos, adjetivos e pronomes; verbo, apenas os verbos; e partículas que abrangiam os advérbios, preposições e conjunções;
As palavras se classificavam também em nocionais e relacionais, nas quais, o primeiro grupo incluía os substantivos, adjetivos qualificativos e os verbos; o segundo, os pronomes, adjetivos quantitativos e pronominais, as preposições e as conjunções;
Havia também três outras classes de palavras: nominativas (substantivos e pronomes pessoais), modificativas (adjetivos, verbos e advérbios e conectivas (preposições e conjunções);
A divergência dos critérios de classificação das palavras gera confusão de pensamento, uma vez que, ora a maioria das classes são autônomas, ora