Espirituosidade
CAMPUS II
Matheus Felipe Frade Silva
Trabalho de filosofia
Espirituosidade
Belo Horizonte - MG
2014
Espirituosidade
“Mas em relação ao que é agradável no divertimento, a maneira de ser de acordo com a disposição do meio é a do espirituoso, sendo este alguém que se sabe divertir bem. A posição do meio é assim uma disposição divertida. O excesso, contudo, é uma palhaçada e o que é dessa maneira um palhaço. O que, por sua vez, é por defeito é rude e a disposição é a rudeza.”
A virtude da espirituosidade trata-se de saber dosar o humor de suas ações. Dessa maneira alguém espirituoso é alguém que em sua maneira de ser e de agir não ofende pelo excesso do humor, ou a palhaçada, mantendo assim sempre o respeito pelo próximo. Mas também não deve ser alguém rude, que em momento algum trás divertimento ou alegria para as pessoas ao seu redor.
Alguém espirituoso é alguém engraçado e divertido em sua natureza, dessa forma faz do bom humor algo natural. O espirituoso em momento algum tem como prioridade, ou obrigação divertir as pessoas ao seu redor. Mas em seu modo natural de agir e ser consegue fazer com que as pessoas com as quais convive se sintam melhores em sua presença.
A espirituosidade, porém, é uma virtude que pode ser trabalhada para que alcance seu ponto intermediário, entrando assim em equilíbrio. Por exemplo, uma pessoa considerada rude, por algum acontecimento em sua vida que a torne mais feliz, pode passar a enxergar o mundo de outra forma, tornando-se uma pessoa mais alegre extrovertida, e por consequência disso, se tornar uma pessoa espirituosa. Por outro lado, o contrário também pode ocorrer. Por exemplo, uma pessoa considerada cansativa ou desrespeitosa, que não dosa suas piadas e graças, pode acabar afastando pessoas queridas, ou entrando em situações desagradáveis devido aos exageros que comete quanto ao humor. Situações como essa podem fazer com que o sofrimento atribuído faça com que a pessoa perceba o