Resumo virtudes morais
ÉTICA A NICÔMACOS
Virtudes Morais
Virtudes Morais
Segundo Aristóteles a virtude é o equilíbrio, o “meio termo”, sem faltas nem excessos, devemos saber quando, onde e com quem cada atitude deve ser tomada. “a pessoa virtuosa determina o correto limite e proporção para sua ação olhando para um alvo.” (Lear, 2009, p.177) As virtudes morais ou excelências morais, são frutos do hábito, não nascem conosco, mas a natureza apesar de não poder ser modificada nos possibilita aprende-las, praticá-las e aperfeiçoá-las através do hábito.
Aristóteles considera Virtudes Morais as virtudes relacionadas:
Com o dinheiro: a liberalidade, a magnificência;
Com a honra: a magnanimidade, a forma de excelência moral entre a ambição e o desprendimento;
Com a raiva: A amabilidade;
Com a Interação Social: A afabilidade, a sinceridade; a espirituosidade;
A Quase- virtude: a vergonha;
Equilibrando cada uma dessas virtudes à expressão que ele trata como o “meio termo.” nos mostra a relação entre a natureza das ações que realizamos e a sua finalidade, no esforço de demonstrar que “As ações conformes à excelência moral são nobilitantes, e são praticadas por causa do que é nobilitante.” (Ét. Nic , livro IV,1120b p.72)
Falemos agora sobre cada uma dessas virtudes segundo o autor:
A Liberalidade: É o meio termo entre a prodigalidade e a avareza, “é liberal quem gasta de acordo com suas posses e com objetivos certos.” (Ét. Nic , livro IV, 1121a p.73)
Aquele que é propenso a dar mais do que obtém é chamado prodigo ao passo que a avareza é característica daqueles quem obtém e se recusam a dar, ambos os casos são resultantes de uma deficiência moral.
A Magnificência: Nesta a relação se dá