Espiritualidade Nova Era
Mas o que vem a ser o tal “mergulho”?
A questão é bastante simples e se apresenta como um paradoxo que, em determinado momento, dependerá de uma decisão, pura e simplesmente.
O que o mundo nos apresenta, se observador sob a óptica da Verdade, são setas indicativas de nossa Real Natureza. Todos os aparentes acontecimentos do mundo possuem tão somente esta mera função: mostrar a sua Real Natureza.
Visto sob a óptica dos sentidos, pautados nos equívocos da confirmação de seu passado, suas crenças individuais, apresenta-se como fonte de sofrimento, dor, frustração, que raras vezes são acalmadas, por um período bastante curto de tempo, em virtude de uma ocorrência aparentemente satisfatória. Tais ocorrências rapidamente perdem o sentido e se mostram como meros paliativos de uma dor intrínseca que insiste em não se desmanchar.
A partir disso, projeta-se a satisfação em outro ponto futuro, esquecendo-se que este mecanismo já foi refeito por incontáveis vezes, todas sem sucesso para lhe trazer a tão desejada paz, plenitude, e tudo o mais que disso decorre.
Quando não houver mais fome no mundo! Quando não existirem mais diferenças sociais! Quando você conseguir receber uma quantia X por mês! Quando conseguir ter aquele apartamento! Quando conseguir aquela garota ou aquele rapaz! Quando comprar aquele carro! Quando sanar aquela dívida! Todos são meros pensamentos de postergação, que lhe prendem à ilusão sobre você.
Depositar sua realização em tais fatos nada mais faz do que esticar o tempo para olhar para si mesmo. Nada além disso.
Tais mecanismos da mente servem tão somente para manter à distância a Verdade sobre Você, que está presente neste exato instante, mas sua mente apresenta-se muito ocupada com imaginações de futuros, ou saudosismo de