Espelho de classe
Taxa de mortalidade infantil - freqüência com que ocorrem os óbitos infantis (menores de um ano) em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano civil. Expressa-se para cada mil crianças nascidas vivas no Brasil, esse índice caiu de 39,5 mil, em 1994, para 26,6 mil, em 2004 e 19,60 mil em 2013. Conforme tabela abaixo.
As principais causas de morte de menores de um ano podem ser divididas em três grupos:
A – Crianças que morrem até 28 dias de vida
1. Causas referentes à má assistência ao pré-natal e ao parto:
• falta de pré-natal adequado;
• má assistência ao parto: demora de atendimento, falta de vagas em hospitais;
• ausência de pessoal capacitado para o atendimento do recém- nascido.
2. Crianças com baixo peso (menos de 2.500g), nascidas de mães:
• fumantes, alcoolistas ou drogadas;
• que tiveram graves problemas de saúde durante a gestação;
• gravemente desnutridas.
3. Crianças:
• com má formação congênita (proveniente de problemas gestacionais, algumas vezes produzidos por doenças infecciosas das mães);
• com má formação genética;
• que nasceram prematuramente (antes de completarem 9 meses de gestação);
• nascidas de portadoras de HIV positivo (mães com AIDS), não tratadas.
B – Crianças que morrem entre 28 dias e 1 ano de vida
• crianças que sobreviveram aos primeiros 27 dias de vida e morreram posteriormente em conseqüência de doenças (patologias) anteriores;
• crianças que sofreram desmame precoce;
• crianças que não receberam as vacinas adequadas;
• crianças desnutridas (com maior facilidade de apresentar infecções);
• crianças com problemas respiratórios;
• crianças com doenças diarréicas (adquiridas por infecções transmitidas pela água, lixo ou falta de saneamento básico).
C – Causas mal definidas, violência e acidentes
Atualmente, muitas crianças morrem em decorrência de maus tratos, acidentes