Espectometria de Absorção Atômica

Resumo

Este trabalho visa apresentar os princípios de funcionamento da Espectrometria de Absorção Atômica (AAS). Para se falar de AAS é necessário entendermos o comportamento dual da luz (onda – partícula). Nesta propriedade matéria e energia são faces da mesma moeda, logo, ao se medir a frequência ou comprimento de onda de um elétron, próton ou nêutron (sendo este modelo o ondulatório), temos que considerar que a luz se comporta como conjuntos de partículas se deslocando pelo espaço (fótons).
Através desse comportamento interligamos energia a frequência pela equação, E=h , onde E é energia, h a constante de Planck (h= 6,63 x 10−34J. s) e a frequência da partícula.
Na ausência de excitação externa o átomo esta no estado normal ou neutro. Assim, quando átomos são expostos a energia radiativa, eles absorvem ou emitem uma energia saindo do estado neutro. Podemos assim dizer que o método baseia-se na absorção da energia radiante pelas espécies atômicas neutras, não excitadas, em estado gasoso.
Então, na AAS, mede-se a intensidade de luz que foi absorvida em função do comprimento de onda, onde tem o feixe inicial Po e o feixe final P, obtemos a transmitância T=P/Po em que através dela mede-se a interação entre os fótons e os átomos ou moléculas absorventes. Outro termo importante é a absorbância que pode ser definida por A= -logT = logPo/P. Neste método existem poucas interferências e as que existem podem ser corrigidas facilmente, assim podemos definir este método como eficaz.
A absorção é um método muito utilizado na determinação quantitativa de metais e metalóides, sendo aplicado a amostras geológicas, atmosféricas e biológicas. Os limites de detecção variam de 0,001 a 0,020 ppm e, fora desses limites, é improvável encontrar detecção. O aparelho foi o do IGEO – UFBA, SPECTRAA 222fs(Figura 9).

Palavras – Chaves: Energia, Radiação absorvida, Amostras, Absorção.

Índice

01. Introdução 3
02. Metodologia 4
03. Desenvolvimento 5
05. Anexos 8