Espectometria de Absorção Atômica
Espectrometria de absorção atômica (AAS) é hoje uma técnica largamente difundida e empregada para a determinação de elementos traço nas mais diversas amostras. Também é usado para determinar qualitativamente e quantitativamente a presença de metais. Onde consiste em determinar a presença e quantidade de um determinado metal em uma solução qualquer, usando como princípio a absorção de radiação ultravioleta por parte dos elétrons que, ao sofrerem um salto quântico depois de devidamente excitados por uma chama de gás acetileno a 3.000 graus Celsius, esses devolvem a energia recebida para o meio, voltando assim para a sua camada orbital de origem.
A energia devolvida na forma de um fóton de luz, por sua vez, absorve a radiação ultravioleta emitida pela fonte específica (Cátodo oco) do elemento químico em questão. Dessa forma, elétrons que estão contidos na solução, e que sofrem também um salto quântico e que não pertencem ao mesmo elemento que constitui o cátodo oco que está sendo usado no momento, não serão capazes de causar uma interferência, isso porque eles absorverão apenas radiação com comprimento de onda referente ao elemento químico do qual fazem parte.
Histórico
Os primeiros espectroscópios de absorção atômica desenvolvidos na segunda metade do século XIX utilizavam uma fonte contínua, uma vez que esta era a única fonte confiável de radiação disponível naquela época. Devido às limitações instrumentais de então, a grande maioria dos experimentos utilizava a emissão óptica, devido obviamente à maior facilidade em se detectar um sinal luminoso em frente a um anteparo escuro do que uma pequena redução na intensidade de emissão sobre um pequeno intervalo espectral em frente a um fundo luminoso.
Por este motivo, Alan Walsh, o primeiro grande entusiasta da técnica de AAS, em 1952 chegou à conclusão que fontes de emissão de linhas (LS) com linhas as mais estreitas possíveis seriam necessárias para medidas em AAS, uma vez que uma resolução de