Espaços de Arte e Cultura em Porto Alegre
Mas quando boa porcentagem desta mesma turma se faz de alunos que vivem e viveram a vida todo num contexto geográfico totalmente afastado destas grandes instituições, desse fácil acesso a uma diversidade, mesmo que isso ainda soe como elitismo, visto que estamos contextualizando com a realidade brasileira. O momento de conhecer esse, até então novo ambiente, se faz aguardado e ansiado, é hora de conhecer algo novo.
Sendo assim é de fato que ir a um museu, ser um consumidor cultural é privilegio de alguns, algumas vezes ganho pelo simples interesse de conhecimento, mas dentro de um sistema educacional precário, que por dados se constata que a arte é lecionada como prioridade de último escalão quem consegue usufruir e se contatar com as artes se fazem ganhadores.
E se estamos falando de um ganho, quem ganhou foram todos. Ganhos com a proposta de uma saída de campo a capital do estado, a alguns dos maiores centros de cultura institucionalizados da região. Após uma longa viagem, cansativa, ainda se via nos olhos dos colegas a curiosidade, o olhar da descoberta, pode-se arriscar dizer que havia uma sede de saber.
Muito interessante foi além do contato com as obras, poder se fazer presente no primeiro contato de algumas pessoas com estas. Em que se viu diferentes experiências.
Quando o mestrado Eduardo Lúcio Guilherme Amaral fala que deixando de lado o caráter oficial, entende-se claramente que o museu tem a característica de diálogo e deve firmar-se como polo de desenvolvimento educacional, histórico, profissional e científico de