Destilaçao.doc
Usam-se peneiros ou crivos industrialmente, em grande escala, para a separação de partículas de acordo com os seus tamanhos e, em pequena escala, para a produção de materiais com limites de granulometria apertados e para a realização de análises granulométricas. O método é aplicável a partículas com dimensão que pode descer até cerca de 1/500 polegadas, mas não para materiais muito finos, devido a dificuldade de obter redes finas tecidas em exactidão, de resistência suficiente, e porque os peneiros se entopem. Usa-se geralmente pano de rede tecida para os pequenos tamanhos e placas perfuradas para as malhas maiores. Alguns crivos industriais grandes constroem-se com uma série de varetas paralelas ou com elos em forma de H aparafusados uns aos outros, embora sejam mais usuais as aberturas quadradas ou circulares. Mesmo que uma partícula seja suficientemente pequena, ela só passará através o peneiro se a sua configuração relativamente à abertura. Além disso, a quantidade de material sobre o peneiro em qualquer instante deve ser pequena, de modo a não obstruir a passagem de partículas finas por partículas maiores. Por isso, devem mover-se as partículas tanto vertical como horizontal durante a crivagem, e um movimento fortuito, como o que é proporcionado sacudindo manualmente um pequeno crivo, é o mais satisfatório.
Os crivos normalizados têm sempre aberturas quadradas e a dimensão é especificada pelo comprimento do lado do quadrado para tamanhos grandes em termos do número de aberturas por polegada para os crivos mais finos. Há séries normalizadas de crivos; as dimensões das aberturas são determinadas pela espessura do fino usado.
Peneiros Laboratoriais
Os crivos pequenos, chamados peneiros, para uso laboratorial, são normalmente feitos em tela metálica tecida, a qual se fixa num caixilho cilíndrico baixo (fig.17.14). Dispõem-se os peneiros em série com o mais grosseiro no topo e o mais fino no fundo. Coloca-se o material no peneiro de