Espaço urbano
Ponta d'Areia é um bairro muito tranquilo de Niterói, composto na maioria de casas residenciais e forte perfil operário. O bairro tem boa proximidade do centro de Niterói, porém sem tumulto e trânsito. Bairro de forte presença da imigração portuguesa na cidade, abriga um pequeno trecho turístico chamado Portugal Pequeno, que, contudo, concorre com o perfil industrial e operário, à medida que é onde se situa vários dos estaleiros navais da cidade. Além disso, abriga o tradicional mercado público de pescado, o Mercado São Pedro. Possui uma comunidade muito antiga, denominada Morro da Penha, devido a presença da Igreja Nossa Senhora da Penha. Com cerca de 5 mil habitantes vivendo em total harmonia, sem assaltos, tráfico ou qualquer desordem, nesta comunidade são formados cidadãos.
História
Localizado na Península da Armação, a Ponta d’Areia, por sua posição geográfica, encontra-se diretamente relacionada às águas da Baía de Guanabara, tendo com o continente apenas as áreas limítrofes com os bairros do Centro e de Santana. O nome Armação está relacionado à pesca ("armar" os barcos) e ao esquartejamento de baleias, já que a península foi importante porto baleeiro. A vocação industrial veio depois, e com as oficinas de material bélico da Marinha e estaleiros. Após as obras de urbanização da Vila Real, ordenaram-se os acessos à Armação e Ponta d’Areia, agilizando a ligação com o Centro da cidade.
No século XIX, em um estaleiro que ali funcionava, construíram-se barcos a vapor, caldeiras e peças fundidas em ferro. Posteriormente, na época de Irineu Evangelista de Sousa, Barão e Visconde de Mauá, a indústria diversificou-se e passou a produzir vários equipamentos, porém com a mudança da política econômica que facilitou a entrada de produtos estrangeiros, veio a falência. Mauá, precursor da industrialização brasileira, é homenageado com nome de rua e do estaleiro sediado na Ponta d’Areia. Outra empresa que marcou época na economia