ESPA O INTRA URBANO Esse Desconhecido
No amplo campo dos estudos territoriais, têm havido nas últimas décadas um crescente desenvolvimento das investigações regionais e uma surpreendente estagnação dos estudos intra-urbanos-urbanos. Estes, pouco de relevante produziram desde a década de 1970. Mesmo no período entre as décadas de 1930 e 1970, foram frágeis as contribuições nessa área
(embora abundassem as análises regionais), dadas, por exemplo, pela economia e geografia neoclássicas (William Alonso, Brian Berry, R. E Muth,
H. S. Perloff e Lowdon Wingo Jr., para citar apenas alguns expoentes).
Decompôs-se a cidade em vários elementos e produziu -se uma série de estudos atomizados sobre temas específicos, como a densidade demográfica, as áreas industriais, as comerciais, o preço da terra, etc.; além disso, produziram-se as conhecidas teorias pontuais da localização.
Uma frágil visão de conjunto, incapaz de ajudar a construção de uma base teórica mais ampla sobre o espaço intra-urbano, foi apresentada. Nesse sentido, pouco se avançou nas investigações sobre o conjunto da cidade e sobre a articulação entre suas várias áreas funcionais, ou seja, sobre a estrutura intra-urbana. A visão articulada e de conjunto foi, aliás, a grande contribuição da
Escola de Chicago. As tentativas de formulação de modelos espaciais tão difundidas por Chorley Haggett no final dos anos 60 (meados dos anos 70, no Brasil) - tiveram curta duração, pois foram atropeladas pelos estudos territoriais de base marxista localização. Uma frágil visão de conjunto, incapaz de ajudar a construção de uma base teórica mais ampla sobre o espaço intra-urbano, foi apresentada. Nesse sentido, pouco se avançou nas investigações sobre o conjunto da cidade e sobre a articulação en tre suas várias áreas funcionais, ou seja, sobre a estrutura intra-urbana.
A visão articulada e de conjunto foi, aliás, a grande contribuição da
Escola de Chicago. As tentativas de formulação de modelos espaciais tão difundidas por Chorley