esgrima
O registro mais antigo de uma luta de espadas é um relevo esculpido em um templo egípcio construído por volta de 1190 a.C. Tudo indica que a imagem retrata um treino ou uma disputa esportiva, das máscaras e protetores de orelha às lâminas com as pontas cobertas. Praticamente todos os outros povos da antiguidade, de babilônios e persas a gregos e romanos, também desenvolveram e estudaram técnicas de combate com armas brancas – mas sua metamorfose no esporte que conhecemos hoje originou-se na Europa medieval (o termo esgrima vem do provençal escrima). Esse período de formação atingiu seu apogeu na Itália e na França do século XVI, onde os grandes mestres espadachins criaram suas próprias academias e publicaram tratados que deram à luta um status de arte e ciência. Foi então que se tornaram famosas as diferenças de estilo entre a escola francesa, mais contida, e a italiana, com esgrimistas que se contorciam, gritavam e batiam o pé no chão.
Os franceses acabaram prevalecendo, tanto que a terminologia do esporte é quase toda em sua língua. “A esgrima integra as Olimpíadas modernas desde sua primeira edição, no ano de 1896”, afirma o cubano Guilherme Bittencourt, atual treinador da Federação Paulista de Esgrima e campeão olímpico nos jogos de Barcelona, em 1992. Máscara
Feita de arame trançado, essa proteção ultra-resistente para o rosto do esgrimista tornou-se obrigatória no século XVIII. Na parte de baixo, está anexado um revestimento acolchoado para o pescoço. Colete
Além de proteger o tórax, o colete eletrico acusa o toque da espada do adversário. Por baixo dele, há um forro de kevlar, o mesmo material usado para fazer coletes à prova de bala Luvas
Usada apenas na mão que segura a arma, ela cobre até cerca de metade do antebraço. Assim como o colete, seu interior também é revestido de kevlar.