Escultura e pintura góticas
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A arte Gótica foi uma evolução da arte Românica. Desenvolveu-se em França em plena período medieval. Antes de se chamar “Arte Gótica”, chamava-se “Obra Francesa”. A escultura Gótica apresenta uma grande autonomia e torna-se independente da arquitetura.
No Gótico inicial, as estátuas demonstravam uma certa rigidez, alongadas e os rostos eram cada vez mais individualizados. Dessa forma tava uma serenidade e calma ao observador. No Gótico pleno, começa a haver uma tendência mais naturalista e realista. O relevo e as estatuárias apresentam um corpo mais volumoso, uma posição curvilínea presenta na anca. As mãos, os rostos e os corpos eram tratados com maior correção anatómica; os cabelos e as barbas apresentavam-se encaracolados. Imagem 1- Gótico inicial- representação da rigidez e alongamento das estátuas |
No final do séc. XIV a expressividade da escultura, tinha sido estimulada pela crise religiosa. Veio a representação do homem comum, dos anjos e de Cristo, a demonstração do sofrimento nos rostos e dos corpos esqueléticos.
Imagem 2-Tímpano do portal dos Príncipes, da Catedral de Bamberg, Alemanha, séc. XIII |
O Gótico tinha o “horror ao vazio”, característico nos exteriores das igrejas. Existem vários elementos decorativos que eram utilizados nas fachadas e nos pórticos, como o exemplo de: flechas, rosetas, rosáceas, florões, (etc.). O tímpano, era a parte mais importante no pórtico, sendo a melhor decorada e com a maior mensagem para quem entrava naquela igreja. Transmitia uma mensagem de proteção as pessoas que entravam na igreja. No tímpano podia-se representar cenas tais como: o Cristo em majestade; a vida da virgem e o nascimento de Cristo; e alguns episódios da vida dos santos.
Ao contrário da grande decoração exterior, a