ESCRITORES DA LIBERDADE
ESCOLA DAS ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Acadêmico: Brunis de Souza
Resenha crítica do filme Escritores da Liberdade
O enredo dramático abordado no filme, conta a história da professora Erin Gruwell que assume uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar naqueles garotos de classe média baixa de bairros pobres e negros. No inicio da relação da professora e os alunos não foi muito boa, pois a professora é vista como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Suas iniciativas para conseguir quebrar as barreiras encontradas na sala de aula vão aos poucos resultando em frustrações, desanimo e angústia.
Apresentando muitas vezes desânimos nas chances de um resultado positivo no trabalho com aquele grupo, Erin não desiste, levanta a cabeça e segue em frente. Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e das demais professoras, ela acredita que há possibilidades de superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso cria um projeto de leitura e escrita, iniciada com o livro “O diário de Anne Frank" em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas, com o objetivo de interagir através da escrita com cada um e saber a realidade em que eles se encontravam.
Ao criar um elo de contato com o mundo deles, através do diário pessoal, Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite a eles que se libertarem de seus medos, anseios, aflições e inseguranças. Ela consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos independente da cor, da pele, da origem étnica, da religião etc. vão existir sempre e em todos os lugares e que quando se quer algo tem que se lutar com perseverança até o fim.