Escrito
Curso de Psicologia / 1º semestre de 2013
Turma: OPSCD3B / Prof.
Disciplina: Fundamentos de Neurociências
Aluna: Alline O. Meireles Godoi – matrícula: 12211120047 Plábia Fonseca – matrícula: 12111120185 Brenda Aquino – matrícula: 12111120117
Stalking
Conceito:
Diversos conceitos similares foram encontrados na literatura pesquisada. Em um panorama geral, stalking configura-se como uma modalidade de assédio, que focaliza alguém que torna-se alvo, por parte do stalker (persecutor), de comportamentos intencionais e não desejados de perseguição, intimidação, vigilância, ameaças (verbais, escritas ou implícitas) e contatos e comunicações, de maneira continuada e persistente, despertando na vítima ansiedade e medo. Pode prolongar-se por meses, anos ou décadas.
Stalking, do inglês to stalk, significa ato de espreitar a caça, aproximar-se silenciosamente da caça. Como não existe um termo estabelecido na língua portuguesa que o substitua, utiliza-se termos como “assédio persistente”, “perseguição obsessiva”.
Comportamentos considerados normais como mandar flores, enviar e-mails e cartas, mensagens ou outras tentativas de aproximação, entendidos, em outros contextos, como formas adequadas e desejáveis de aproximar-se do outro, no âmbito do stalking, tornam-se artifícios potencialmente violentos e perigosos para a vítima, ameaçando sua integridade física e mental.
Sua definição, contudo, depende de diversos aspectos e critérios. Suzana nos diz que “a definição do problema não deve depender apenas da percepção abusiva dos comportamentos sofridos nem do impacto que os mesmos podem desencadear na vítima, mas da intenção e manutenção da conduta adotada pelo autor.” Por isso, o critério “medo” tem-se mostrado o fator de maior ambiguidade e relativização da definição do fenômeno, pelo seu caráter relativo, pessoal e subjetivo, comprometendo a delimitação do fenômeno. Apesar de controverso, alguns autores