Escravo do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o estado do Maranhão e Pará.

897 palavras 4 páginas
FACULDADE INTEGRADA BRASIL AMAZÔNIA - FIBRA
GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM HISTÓRIA

SANTOS, Luiz Carlos da Silva, Belém, 2014

RESENHA
História da Cultura Afro brasileira.

REFERENCIA:
CHAMBOULEYRON, Rafael. Escravo do Atlântico equatorial: tráfico negreiro para o estado do Maranhão e Pará (Século XVII e início do século XVIII) – 2006, UFPA
REIS, João José
SILVA, Alberto da Costa. O Brasil e a África nos séculos de escravos....2000
SALLES, Vicente. O negro e a composição étnica no Pará

Segundo Rafael Chambouleyron muitos foram os motivos que consolidariam uma nova rota de tráfico diretamente para o estado do Maranhão e Grão-Pará, pois, já lá nos anos seiscentistas era evidenciado nas produções acadêmicas a importância das exploração escravocratas para a prosperidade do estado do Brasil, esse fato juntamente com a pressão feita a coroa, sobre a necessidade de mão-de-obra vinda da áfrica foi aos poucos consolidando uma alternativa ao tráfico negreiro na região, que se projetou por todo o século XVIII.
A justificativa de que o estado brasileiro crescia e dava condições para que fosse organizada uma rota de tráfico que incluísse a região amazônica em um novo traçado, diferente dos que já havia no Brasil. Neste sentido, cabe a reflexão proposta por Chambouleyron, que para a consolidação desse cenário era necessário a análise de algumas questões sócio culturais, tais como, “o impacto das epidemias” de varíolas sobre os trabalhadores indígenas que fomentou sobremaneira a corrida pelos escravos africanos, o que intensificou ainda mais a partir de 1690, a crise financeira vivida pela fazenda real, que viu no comercio escravocrata uma importante ferramenta para estabilizar o domínio sobre a região através de suas extensões militares e por fim a lei de liberdade dos índios, que direcionaria a Companhia de Comercio do Maranhão na busca pelos escravos que pudesse atender as demandas ocasionadas pela falta de trabalhadores no mercado escravo.
O

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