Escravização no brasil
Os escravos nunca foram inertes aquela opressão que eram obrigados a se submeter: amparavam-se em quilombos a fim de estabelecer uma vida em comunidade e sem tirania, “oferecendo forte resistência às tropas governamentais e dos senhores que os atacavam e de muitas outras formas”. É imprescindível mencionar a conhecida história do quilombo Palmares; porém, ainda hoje permanecem no interior do Brasil comunidades negras remanescentes de antigos quilombos, onde há alguns anos atrás ainda se falavam dialetos africanos.
No norte do Ceará situa-se a fazenda Conceição dos Caetanos, que se manteve em proximidade do isolamento total até 1950, a fazenda era constituída pela família Caetano que era de descendentes de escravos que ali se haviam refugiado. Atestando a existência de escravos em Luziânia, antiga Santa Luzia, e, sobretudo a luta deles frente a realidade do cativeiro acrescentamos ainda a existência da Comunidade Quilomba Mesquita, há 25 km da cidade de Luziânia, atualmente situada na Cidade Ocidental. No povoado de Santana, no Espírito Santo, há cultivo de mandioca e na realização de festas semelhantes as dos antepassados ali residentes, que pertenciam ao quilombo fundado por “Rugedo” que foi destruído no século XIX.
Umas das maiores revoltas, promovidas pelos negros, durante o período imperial brasileiro, ocorreu na cidade de Salvador em 1835, dois anos antes da Sabinada. Essa revolta violenta foi fruto de experiências adquiridas através de lutas, vitórias e fracassos. Houve planejamento minucioso por parte dos líderes negros que se reuniam com frequência, demonstrando o nível organizacional que se alcançara. Possuíam em “clube” onde ocorriam reuniões, onde se idealizava, esquematicamente, estratégias de combate e até um fundo monetário.
Os negros manifestavam seu protesto por meio da formação da formação de