Escravidão no Segundo Reinado
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INTRODUÇÃO Com o golpe da maioridade em 23 de Julho de 1840 assume o trono brasileiro Pedro de Alcântara como D.Pedro II aos 14 anos de idade e tem-se assim o início do segundo reinado. Politicamente o Segundo reinado foi marcado por disputas entre o Partido Liberal e Conservador. Economicamente foi marcado por diversas guerras e revoluções e teve o café e a escravidão como base econômica, porém com o decorrer dos anos devido a pressão britânica foram promulgadas três leis de caráter abolicionista, antes da esperada abolição do sistema escravocrata. A abolição da escravidão fez com que muitos fazendeiros ficassem descontentes e parassem de apoiar o império, juntamente com a igreja e militares que também não estavam satisfeitos com o reinado, abrindo margem para que o marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos destituísse o conselho de ministros e assinasse o manifesto proclamando a republica no Brasil e instalando um governo provisório no dia 15 de Novembro de 1889.
1. BASES ECONOMICAS DO SEGUNDO REINADO
A economia do segundo reinado está intimamente relacionada com o desenvolvimento da economia cafeeira. O café que até a década de 1840 era produto secundário tornou-se principal produto de exportação.
1.1 Principais fatores que contribuíram para a ascensão do café
Os Principais fatores que contribuíram para que o café se tornasse produto principal foram a crise dos tradicionais produtos agrícolas: O açúcar nordestino, com a expulsão dos holandeses que deixaram de financiar a produção de café no Brasil e que ainda passaram a produzir açúcar nas Antilhas, que era mais barato que o açúcar Brasileiro; o tabaco, foi amplamente prejudicado com a proibição do tráfico de escravos, já que o tabaco era uma moeda de troca para isso; o hábito de consumo do café na Europa se expandia; o esgotamento das reservas de ouro em Minas Gerais, crise da mineração.
1.2 Introdução do café no país As primeiras mudas de café foram