ESCORAS
Materiais verticais isolados e simples de montar necessitam apenas de elementos que os deixem em pé durante o processo de montagem, normalmente conhecidos como tripés. Sua área varia de 1,5 a 4,5 metros de altura. As escoras mais utilizadas são produzidas com madeiras, ou de metal (aço), Sendo que:
A capacidade de carga, a precisão do nivelamento e a durabilidade dão às escoras metálicas larga vantagem em relação às de madeiras. Além Disto, a estabilidade dimensional que é possibilitada pelas escoras metálicas, se faz ser mais recomendadas para requisitos de qualidade onde não se aceitam deformações.
Outra vantagem das escoras metálicas é que determinados sistemas possuem "cabeças descendentes" (drop heads), que possibilitam a desforma de todo o sistema de distribuição de cargas sem que a escora seja removida, não havendo a perda de contato da escora com a laje. Isto confere segurança contra deformações impostas em idades baixas do concreto e a possibilidade do reaproveitamento das fôrmas e do vigamento de suporte. Para tanto, são utilizadas tiras de sacrifício ou reescoramento que ficam presas até a retirada da escora.
Já para as escoras de madeira são normalmente utilizados pontaletes. Sua capacidade de carga é baixa dependendo do tipo de madeira, gerando grande concentração de peças sob a laje escorada, dificultando o trânsito. O nivelamento é feito através de sistemas de cunhas de madeira. A madeira não é recomendável quando se buscam atender requisitos da qualidade muito rígidos, já que ela sofre deformações até em função das condições atmosféricas e são de difícil ajuste quando há variação no pé direito.
Figura 1. Escoras Metálicas
Figura 2. Escoras de Madeira.
SISTEMAS DE ESCORAMENTO
Troncos - É um sistema extremamente rudimentar e desaconselhável. Geralmente de eucalipto, esses troncos têm um diâmetro de aproximadamente 10 cm. O material é heterogêneo, as peças são disformes e diferentes entre si e a capacidade de carga, limitada. O ajuste de