Escolha
É a consciência que conduz o homem a “decisão” escolha livre para o encontro consigo mesmo. É válido, porém, salientar que a decisão é uma escolha, e com isto a condição de poder optar, abrir um “Leque de possibilidades”.
"O homem é condenado a ser livre" (Jean-Paul Sartre 1943), a existência precede a essência. Somos condenados a liberdade devido o fato de sermos lançado ao mundo e consequentemente temos que nos construir, nos projetar no mundo, mas nossa liberdade exige um comprometimento com o outro.
Com essa afirmação vemos o peso da responsabilidade por sermos totalmente livres. E, frente a essa liberdade irrestrita, o ser humano se angustia, pois a liberdade implica em fazer escolhas, as quais só o próprio indivíduo pode fazer. Muitos de nós ficamos paralisados e, dessa forma, nos abstemos de fazer as escolhas necessárias. Porém, a "não ação", o "nada fazer", por si só, já é uma escolha; a escolha de não agir. A escolha de adiar a existência, evitando os riscos, a fim de não errar e gerar culpa, é uma tônica na sociedade contemporânea. Arriscar-se, procurar a autenticidade, é uma tarefa árdua, uma jornada pessoal que o ser deve empreender em busca de si mesmo.