Escolatica

A Escolástica

A escolástica representa o último período da história do pensamento cristão que vai do início do século IX até o fim do século XV. É denominada escolástica, porque era a filosofia ensinada nas escolas da época por mestres chamados escolásticos.
Vejamos um breve histórico. No século VIII, Carlos Magno, rei dos francos, coroado imperador do ocidente em 800 pelo papa Leão III, organizou o ensino e fundou escolas ligadas às instituições católicas. Com isso, a cultura greco-romana, guardada nos mosteiros voltou a ser divulgada, passando a ter influência marcante na época. Nessas escolas fundadas adotou-se o modelo da educação romana. Foi no ambiente intelectual e cultural dessas escolas e das primeiras universidades do século XI, que surgiu a produção filosófico-teológica denominada escolástica. Entretanto foi a partir do século XIII que o aristotelismo penetrou de forma mais arraigada no pensamento escolástico, marcando-o definitivamente. E isso graças à descoberta de muitas obras de Aristóteles desconhecidas até então, e à tradução para o latim de algumas delas, diretamente do grego.
O grande representante da Escolástica é Santo Tomás de Aquino. Tomás de Aquino (1226-1274) nasceu em Nápoles, sul da Itália, e faleceu no convento de Fossanuova, próximo à sua cidade, com 49 anos de idade.
A filosofia de Tomás de Aquino possuía um objetivo claro: não contrariar a fé. Na realidade sua finalidade era organizar um conjunto de argumentos para demonstrar e defender as revelações do cristianismo.
Tomás de Aquino, sabiamente, reviveu em grande parte o pensamento aristotélico em busca de argumentos que explicassem os principais aspectos da fé cristã. Enfim, fez da filosofia de Aristóteles um instrumento a serviço da religião católica, ao tempo em que transformou essa filosofia numa síntese bastante original.

Gnosiologia
A gnosiologia tomista é empírica e racional, isto é, a razão busca o seu conteúdo na experiência, sem admitir inatíssimos e