Escolas
Os princípios funcionalistas se converteram em escolas no final do século XIX, e justamente em duas das mais novas universidades americanas: Chicago e Columbia. Nessas escolas marca-se o que se pode designar como orientação funcionalista propriamente dita. A escola de Chicago com Dewey, Angell e Carr e a de Columbia com Thorndike e Woodworth.
Dewey convidado para a Universidade de Chicago em 1894, ali permaneceu por dez anos, período durante o qual se tomou uma força vital no campo da psicologia. Fundou uma escola-laboratório ou escola experimental, considerada na época uma inovação radical na educação e serviu de pedra angular ao moderno movimento da educação progressista. Ficou na Universidade Colúmbia, de Nova York, entre 1904 e 1930, trabalhando na aplicação da psicologia a problemas filosóficos e educacionais, o que constitui outro exemplo da orientação prática de muitos psicólogos funcionais.
Angell coloca em chegue qualquer possibilidade de uma psicologia estruturada em elementos mentais. O aspecto estrutural do psiquismo deve ser buscado não nos seus supostos elementos, mas nas funções, atos ou processos mentais. A psicologia deve reconhecer em sua analise estrutural não os elementos como sensações, sentimentos, mas atos como julgar, perceber, recordar. Para Angell a psicologia se torna mais funcional do que a biologia, pois não apenas o funcional precede e produz o estrutural, como também ambos representam duas faces de um mesmo fato.
Carr transferiu-se para a Universidade de Chicago, onde o seu primeiro curso de psicologia experimental foi dado pelo jovem professor-assistente Angell. Em seu segundo ano em Chicago, onde foi assistente de laboratório, trabalhou com John B. Watson, então professor e, mais tarde, fundador da escola comportamentalista de psicologia. Watson iniciou Carr na psicologia animal.
A escola de Columbia
Toma a adaptação em sentido mais comportamental e ancorado em aspectos motivacionais.