Escola
Esse período conturbado só teve fim com o advento da Teoria Neoclássica, em que se modificaram os métodos de estudo econômicos. Através destes buscou-se a racionalização e otimização dos recursos escassos.
Conforme a Teoria Neoclássica, o homem saberia racionalizar e, portanto, equilibraria seus ganhos e seus gastos. É nela que se dá a consolidação do pensamento liberal. Doutrinava um sistema econômico competitivo tendendo automaticamente para o equilíbrio, a um nível pleno de emprego dos fatores de produção.
Pode-se dividir essa nova teoria em quarto importantes escolas: Escola de Viena ou Escola Psicológica Austríaca, Escola de Lausanne ou Escola Matemática, Escola de Cambridge e a Escola Neoclássica Sueca. A primeira se destaca por formular uma nova teoria do valor, baseada na utilidade (teoria subjetiva do valor), ou seja, o valor do bem é determinado pela quantidade e utilidade do mesmo. Também chamada de Teoria do Equilíbrio Geral, a Escola de Lausanne, enfatizava a interdependência de todos os preços do sistema econômico para manter o equilíbrio.
A Teoria do Equilíbrio Parcial ou Escola de Cambridge considerava que a economia era o estudo da atividade humana nos negócios econômicos, portanto, a economia seria uma ciência do comportamento humano e não da riqueza. Por fim, a Escola Neoclássica Sueca foi a responsável pela tentativa da integrar a análise monetária à análise real, o que mais tarde foi feito por Keynes.
Em contraposição ao Karl Marx, um importante neoclássico, Jevons, ponderava que o valor do trabalho deveria ser determinado pelo valor do produto e não o valor do produto determinado pelo valor do trabalho. Afinal, o produto dependerá da aceitação do preço pelo comprador para ser vendido.
Com base em novos modelos teóricos, com novas concepções de conceitos sobre valor, trabalho, produção e outros,