escola

Um passo para frente, e dois para trás. O caminho para uma educação de qualidade. Ruth Rocha traz para a sua obra questões atuais, mesmo ela se referindo ao modelo educacional seriada, questões apresentadas pelo pequeno conto também pode ser comparada ao os ciclos, novo modelo educacional implantada no Brasil. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD), a Educação Básica poderá organizar-se em séries anuais, assim como em outras formas, tais como ciclos, grupos não seriados. A autora do texto faz uma metáfora utilizando o vidro, que representa as diversas dificuldades encontradas na seriação, ela faz referencia a pedagogia tradicional, onde quem não se encaixava era convidado a se retirar na escola. O vidro representa as normas, os métodos disciplinares rigorosos e principalmente o modelo da seriação. O conto mostra como o método de reprovação não respeitava o crescimento natural do aluno, pois a educação tradicional não leva em conta as suas diferenças. Assim podemos observar que a figura central no texto é o professor, que está acostumado com o modelo rígido. Os alunos não podem questionar e assim são transformados em seres autômatos e inativos. O Firuli representa o novo, o ousado, as transformações e as necessidades de novas atitudes para se gerar uma educação de qualidade. O diretor representa a tendência de mudar o método para outro, por questões impostas pelo governo e as leis, como o inicio da implantação dos ciclos,da aprovação automática e de programas de aceleração de aprendizagem, que surgiu em 1990, mas a ideia tomou mais força com o surgimento do LBD em 1996. Na seriação encontramos anualmente altas e persistentes taxas de reprovação, assim se instauraram os ciclos, que acabou trazendo uma tensão para as escolas seriadas. Com o ciclo, a ideia de que ao final de cada ano letivo as avaliações sejam sinônimas de aprovação ou reprovação acaba, e assim obtém a aprovação automática, independente da igualdade de