Escola
ENSINO MÉDIO
Mariana Gomes Rodrigues nº25
O Poder da Indústria Cultural
Em todos os caminhos da indústria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indústrias se orientam, tendo como base do consumidor não um sujeito, mas um objeto. Este termo define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das relações capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, e por estes consumidas.
A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento.
Indústria cultural é o termo usado para designar o modo de fazer cultura, a partir da lógica da produção industrial. Significa que se passou a produzir arte com a finalidade do lucro. Para se obter lucro com o cinema, por exemplo, é preciso fazer um filme que agrade o maior número de pessoas. Dessa forma, criam-se alguns padrões, como o vilão e o mocinho, as histórias de amor, os finais felizes.
No fundo, toda a produção artística fica padronizada e não há espaço para o novo.
Essa indústria da cultura, produzindo essa cultura para as massas, faz com que se entre num círculo vicioso. A indústria define qual tipo de arte pode ser consumido; e parte do público que não se rebelou com os padrões impostos passa a perder a sua capacidade de julgar e de perceber algo bom.
A Escola de Frankfurt reuniu em torno de si um círculo de filósofos e cientistas sociais de mentalidade marxista, que se uniram no fim da década de 20. Esses intelectuais cultivavam a conhecida Teoria Crítica da Sociedade. Seus principais integrantes eram Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Leo Löwenthal, Erich Fromm, Jürgen