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"A expansão geográfica das multinacionais é um dos fatos mais importantes da economia capitalista depois da Segunda Guerra Mundial.
Em função da nova divisão internacional do trabalho, o processo de mundialização da indústria expande essa atividade para vários países do chamado Terceiro Mundo: México, Argentina e Brasil, na América Latina; África do Sul, no continente africano; Coréia do Sul, Índia, Taiwan, Cingapura e Hong Kong (China), na Ásia.
Essa expansão tem funcionado como instrumento de utilização de mão-de-obra barata combinada com vantagens fiscais. De certo modo, ela passou a caracterizar uma das facetas da industrialização seletiva no seio da economia capitalista mundial."
Dívida externa, empréstimos do FMI, crises econômicas envolvendo alguns países da América Latina e da Ásia têm sido notícias freqüentes. Essas nações passaram pelo processo de industrialização tardia e dependente, ocorrido após as décadas de 1950 e 1960, e podem ser reunidas em dois grupos distintos, por causa das diferenças que existem nos modelos econômicos por elas adotados: substituição de importações e plataformas de exportações.
Na atualidade, o termo emergente tem sido bastante usado por organismos internacionais para designar os novos países industrializados e alguns outros, como a Turquia e a Rússia, que também são chamados países em desenvolvimento, embora não tenham passado pelo processo de industrialização tardia.
O Banco Mundial foi o primeiro desses organismos internacionais a utilizar o termo para diferenciar novos fundos de investimentos que buscam países que estão emergindo da situação de subdesenvolvimento para a de desenvolvimento. O primeiro fundo de investimentos de mercados emergentes surgiu em 1986, quando o termo emergente substituiu a expressão Terceiro Mundo, considerada menos atraente para os investidores.
Na realidade, não há chance de esses países atingirem o desenvolvimento com esse tipo de