Escola
O presente estudo teve como objetivo caracterizar a evolução das discussões sobre a formação e a atuação na área de Psicologia Escolar no Brasil. Vamos conhecer um pouco sobre a área de Psicologia Escolar; orientação de experiências de estágio numa direção mais preventiva e práticas profissionais que se referiram significativamente à atuação junto à comunidade escolar e aos professores que tem sido modificada radicalmente ao longo de sua história voltando-se para uma prática relacional, baseada em um pressuposto do ser humano em construção histórica e social.
O propósito deste trabalho é discutir a observação participante como uma metodologia apropriada para o trabalho do psicólogo escolar. Nós consideramos a escola como uma construção social circunscrita pelas representações sociais dos agentes que participam de seu dia a dia. A observação participante permite ao psicólogo pesquisar as estruturas das relações sociais e oferecer soluções alternativas para os problemas emergentes na realização das metas da escola. Portanto, o trabalho do psicólogo deve ser o de compreender as representações sociais dos segmentos sociais da escola no sentido de desvelar as contradições implícitas nas relações escolares rotineiras.
Entretanto, quando este profissional adentra uma instituição educacional, depara-se com inúmeras dificuldades: falta de compreensão de outros profissionais da educação acerca do papel do psicólogo na escola; manutenção de uma prática excludente, individualista (o problema está no aluno ou na sua família), caracterizando um pensamento cartesiano e linear de causalidade. Porém, confrontando posturas, poderá criar espaços de reflexão junto aos sujeitos da escola, visando criar condições mais justas de existência. A partir do pressuposto histórico-cultural e da teoria sistêmica, apresentam-se formas de criação destes espaços de reflexão acerca dos problemas da escola, cujos resultados apontam para uma nova prática do profissional de