Escola Patrística
Durante os séculos I ao IX, a influência dos primeiros padres cristãos na cultura Ocidental foi das mais intensas. Inicialmente, lutam para disseminar o cristianismo enquanto religião, explicando seus dogmas fundamentais à população em geral. Nesse momento, muitas vezes, recorrem à filosofia, adaptando-a à fé religiosa, como forma de converter os pagãos, acostumados às reflexões racionais. O conjunto de pensamentos desses padres, um tanto heterogêneo, recebe o nome genérico de Filosofia Patrística. O primeiro período dessa filosofia é marcado, sobretudo, pela consolidação do cristianismo.
A partir do século IV, o cristianismo deixa de ser clandestino no Império Romano, sendo reconhecido e tolerado, e, em seguida, tornando-se a religião oficial de Roma. As lutas do período anterior renderam frutos e a filosofia patrística vive o momento de apogeu. O grande nome do período é Santo Agostinho
A justiça para Santo Agostinho só pode ser a justiça divina. E o que é? Agostinho está, primeiro, realizando de maneira subjetiva uma crítica, do ponto de vista humano. As justiças humanas são todas falíveis, e esse é o motivo pelo qual Aristóteles pensou na equidade. Há juízes que vendem sentenças, há cortes que cometem injustiças agudas... Então o que se quer é um patamar novo, uma reivindicação nova.
O problema da justiça divina é: quem a pronuncia? No Irã são os aiatolás. Então acredita Agostinho que o pronunciamento eclesiástico será unificador, e menos suscetível das contingências humanas, portanto mais isento, purificado e verdadeiro em relação às contingências humanas. Mesmo porque essa justiça divina seria principiologia inspirada nos mandamentos sagrados. Buscou por em prática a Regra do Amor: amar a Deus sobre todas as coisas, amar ao próximo como a ti mesmo, tudo sob o signo da solidariedade, para que o mundo seja fraterno, e se caminhe para a Família Universal. Criar um mundo amoroso.
Santo Agostinho também escreveu sobre um outro conceito: a