Escola dos annales
Jéssica Melissa Lima Borges
201081429
A Escola dos Annales e a historiografia Econômica Social
RIO DE JANEIRO
11/2010
JÉSSICA MELISSA LIMA BORGES
201081429
Trabalho apresentado
Em cumprimento das exigências
Da disciplina Historiografia
Do curso de história
Rodrigo Elias
Rio de Janeiro
11/2010
Introdução
O presente trabalho tem por objetivo realizar um estudo sobre o movimento dos Annales. Como este movimento foi marcado por uma transformação, e por uma forte influência sobre a historiografia.
Entretanto, antes de se tratar deste movimento é importante mencionar como a “história” acontecia até aquele momento. Durante o antigo regime a história era escrita através de crônicas, memórias políticas, tratados que eram marcados por narrativas dos acontecimentos (políticas e militares). No século XIX encontramos duas principais tendências: Positivistas e o Marxismo. A história positivista possui uma visão conservadora da sociedade e defendia a ciêntificação do pensamento e do estudo humano, idéia presente no Renascimento.
Defendiam a neutralidade, ou seja, acreditavam na separação entre pesquisador/autor e sua obra. A história assume o caráter de ciência pura, formada pelos fatos cronológicos, possuidora de uma única verdade e deveria ser comprovado através dos documentos, surge o fetichismo pelas fontes. Nesta corrente podemos encontrar exemplos com Fustel, Comte, Spencer e Durkheim. Domte defendia “uma história sem nomes”, Spancer era contra a biografia dos monarcas, que para ele não servia para esclarecer absolutamente nada. Já Durkheim defendia a história baseada nos acontecimentos coletivos e não particulares.
A tendência Marxista se baseia na história estrutural, ou seja, a história é feita de acordo com a economia. Essa teoria surge com a idéia de transformar a sociedade através de luta de classes, entende-se aqui como classes envolvidas nesta luta os proletariados e os