Escola dos Annales: A inovação em história (Resumo)
A ideia central e unanime dos Annales era a de interdisciplinaridade. Acreditavam que a História teria melhores resultados em suas dimensões, se pudesse ser associada a ela o aporte de outras ciências, no caso as sociais, para o seu desenvolvimento nas pesquisas. Lançava-se mão de metodologias e contribuições teóricas de outras disciplinas, formando assim um diálogo com outros campos do conhecimento para o enriquecimento do material.
As ciências sociais tomaram o homem com “objeto” de estudo. Antes ele era visto com um “produtor da história”, e passou a ser o “produto” dela. E isso se tornou uma novidade. O homem sempre estivera lá, porém nunca tinha sido feito de objeto de estudo, e agora tinham como prioridade entender seu funcionamento sem cometer o erro de cair nas ideias pré-elaboradas e deixar de lado aquilo que nos cercava para não misturar, e acabar cometendo erros, com essa novidade. Durkheim acreditava que ao fazermos uma analise do passado, percebemos relações entre motivo e resultado, o que contribui para decisões futuras. O “homem objeto” também se torna “coisa” pois se torna algo a ser observado e compreendido pelos estudiosos.
A Europa era detentora do poderio militar, econômico e científico mundial, servindo de exemplo para as demais sociedades ao redor do globo, até meados do século passado. Os grandes representantes e pensadores das ciências lá se encontravam. Max Weber, conhecido como pai da sociologia moderna, formula de maneira