Escola de Ulm e sua linguagem
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Escola de Ulm e sua linguagem. A escola de Ulm, na Alemanha, ou mais conhecida como Escola Superior da Forma, é um centro de pesquisa e ensino de design e criação industrial fundada em 1952, por Inge Aicher-Scholl, Otl Aicher e Max Bill, antigo aluno da Bauhaus.A idéia da escola é formar profissionais com sólida base artística e técnica para atuarem na concepção de ampla gama de objetos produzidos em escala industrial, de uso cotidiano ou científico, relacionados à construção e aos suportes modernos de informação, as mídias e a publicidade. O modelo da Ulm retoma as relações entre arte e indústria, utilizando experiências anteriores do arts and crafts, movimento da segunda metade do sec. XIX que defende o artesanato criativo como alternativa a mecanização e a produção em massa, tal movimento visa à superação das distâncias entre bales-artes e artes aplicadas. O centro Ulm de inspira no modelo da escola Bauhaus. A filosofia mais geral que ampara sua concepção pedagógica é do desenvolvimento do espírito crítico, amparado na convicção de seus fundadores, nas possibilidades de criação de um homem novo e de um novo estilo de vida. A independência econômica do centro em seus primeiros anos - sustentado pela Fundação Holl, criada quando ocorre a execução dos irmãos Hans e Sophia pelos nazistas - garante sua independência em relação à burocracia cultural de cunho conservador, convertendo-se em elemento fundamental a sustentar a liberdade de experimentação e de crítica. O design moderno na tradição do funcionalismo estabelecido pela Escola de Ulm pode ser visto nos produtos concebidos pela empresa Braun; no metrô de Hamburgo; no mobiliário M 125; no primeiro sistema hi-fi para a Braun; no carrossel para slides da Kodak; no logotipo da Lufhtansa; em cartazes de cinema e shows (no de Stan Getz em Paris, em 1959 e 1960, por exemplo) e de outros eventos. No Brasil a experiência da Bauhaus e de Ulm pode ser percebida no projeto do Instituto de Arte Contemporânea