Arquitetura Moderna
O termo “moderno” costuma ser utilizado para qualificar os movimentos que decorrem das transformações econômicas e sociais verificadas a partir de 1750, devidas à consolidação do modo capitalista e da produção industrial.
A chamada Revolução Industrial é um momento de ruptura da ordem social anterior a ela, quando se torna evidente que a cidade, a arquitetura, a engenharia, as artes, etc., precisariam se adequar ao ritmo da produção industrial.
Fases históricas da produção industrial:
Artesanato:
Produz em pequena escala;
Atende a pequenas demandas;
Utiliza ferramentas simples;
O artesão possuía os meios de produção e executava o produto sozinho.
Manufatura:
Crescimento da demanda exige o aumento da produção;
Comerciantes contratavam artesões;
Divisão social do trabalho: um trabalhador para cada etapa da produção.
Maquinofatura ou Indústria
Utensílios e máquinas multiplicam o resultado do trabalho humano;
Utilização de novas formas de energia que não a humana;
O trabalhador é assalariado;
Os meios de produção pertencem ao industrial.
A indústria era a resposta ao crescimento das necessidades resultantes dos descobrimentos dos séculos XV e XVI que criaram novos mercados e novas fontes de matéria prima, bem como dos avanços científicos e tecnológicos da época.
A Revolução Industrial.
No século XVII a Inglaterra detinha a hegemonia dos mares, comandava o comércio internacional com suas colônias e seus aliados, inclusive o tráfico de escravos.
A Revolução Industrial inicia mais ou menos em 1760, na Inglaterra devido a disponibilidade de quatro elementos: capital, recursos naturais, mercado consumidor e transformação agrária.
O capital acumulado provinha do comércio com suas colônias e com os países colonialistas como Portugal.
Cerca de metade do ouro produzido no Brasil acabou nos bancos ingleses e serviram para financiar a construção de estradas, portos, etc.
O tráfico de escravos para as Américas