Escola de Frankfurt e Estudos Culturais Britanicos

A importância dos conceitos e percepções de cultura estudados na Escola de Frankfurt e nos Estudos Culturais Britânicos

Ana Letícia VALIATTI; Fabielle LARA
Universidade Federal do Pampa

RESUMO

A teoria crítica da escola de Frankfurt que teve início nas primeiras décadas do século XX, assim como os Estudos Culturais Britânicos que surgiram no final dos anos 50, tiveram algo em comum, seus principais pensadores desenvolveram modelos teóricos do relacionamento entre a economia, sociologia, história, a sociedade, a cultura e a vida cotidiana que estava intimamente ligada nas problemáticas da teoria social contemporânea. Os seus respectivos autores conseguiram elaborar uma distinção entre cultura da alta sociedade e a chamada cultura popular, e assim, valorizaram outras formas culturais que eram anteriormente tratadas como menos relevantes ao exemplo do cinema, televisão e música popular, deixadas de lado pelos estudos anteriores, que tendiam a analisar as formas culturais e focar apenas, nas produções da cultura superior. Um coletivo de pensadores que buscaram conceitos que dessem conta de explicar e teorizar os efeitos da comunicação de massa na cultura e na sociedade, além do comportamento do homem frente à indústria cultural, que faz parte de um processo social de produção simbólica.

PALAVRAS-CHAVE: cultura; comunicação; frankfurtianos; estudos culturais britânicos.

INTRODUÇÃO
Primeiramente é importante destacar que os principais pensadores da escola de Frankfurt e os pioneiros dos Estudos Culturais Britânicos eram estudiosos independentes, das mais diversas áreas do conhecimento, e começaram as pesquisas em comunicação buscando outros campos do saber, como filosofia, sociologia, história, política e comportamento do homem na sociedade.
A relação entre esses dois estudos traz um ponto em comum, seus principais pensadores desenvolveram modelos teóricos do relacionamento entre a economia, sociologia, história, a sociedade, a cultura e a vida