Escola de Birmingham
Esse novo campo de pesquisa ficou conhecido pela denominação de Estudos Culturais, enquanto a nova escola de pensamento cujos membros eram Richard Hoggart, Raymond Williams, E. P. Thompson e Stuart Hall, se denominava Escola de Birmingham.
Para Hall:
“Os Estudos Culturais abarcam discursos múltiplos, bem como numerosas histórias distintas. Compreendem um conjunto de formações, com as suas diferentes conjunturas e momentos do passado. (...) tiveram uma grande diversidade de trajetórias; (...) foram construídos por um número de metodologias e posicionamento teóricos diferentes, todos em contenção uns com os outros.” (Hall, 2003: 200-201)
Os primeiros trabalhos sobre estudos culturais talvez tenham sido The uses of literacy (1958), de Richard Hoggart, o fundador do Centro e seu primeiro diretor, Culture and society (1958), de Raymond Williams, e The making for the english working class (1963), de E. P. Thompson. Esses livros delimitaram um novo campo de estudos, que via a cultura como o conjunto intrincado de todas as práticas sociais e estas práticas como uma forma comum de atividade humana que molda o curso da História.
Segundo Willians:
“a inserção das determinações