Escola Clássica de Fayol

A Teoria Clássica da Administração ou Fayolismo foi idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, onde viveu as consequências da Revolução Industrial e mais tarde a Primeira Guerra Mundial. Formado em engenharia dedicou-se em empresas do setor de mineração e assim começou sua carreira. Caracterizou-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência e também pelo olhar sobre todas as esferas da organização, sendo elas operacionais ou gerenciais, na direção de aplicação do topo para baixo, ou seja, da gerência para a produção. Suas experiências como administrador foram baseadas em um sistema de funções essenciais da empresa, onde em 1916 foi publicado o livro: Administration Industrialle et Genéralle (Administração industrial e geral).Segundo Chiavenato (2004, 104), Fayol procurou dividir qualquer empresa em seis funções básicas: 1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. 2. Funções comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação. 3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4. Funções segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas. 5. Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. 6. Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções.
As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas. Para Fayol ''nenhuma das cinco funções essenciais precedentes tem o encargo de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo social, de coordenar os esforços e de harmonizar os atos. Essas atribuições constituem outra função, designada pelo nome de Administração'' (CHIAVENATO, 2004, 104). Sobre o conceito de Administração Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas