Esclarecimento e a formação do sujeito social
Introdução
Construir a identidade do sujeito contemporâneo num século onde as verdades, os limites às noções do certo errado são subjetivas se contrapõem com a ausência de um paradigma. A mudança de identidade do sujeito feminino está mapeada de acordo com os fatos históricos, com as diferentes emoções e vivências culturais que construíram a subjetividade da mulher.
A Mulher Sujeito Social
A imagem da mulher através dos tempos mostra todas as transformações vividas.
Ao analisarmos a imagem feminina em sua trajetória histórica, desde as escrituras bíblicas até os dias atuais, notamos marcantes transformações, mas com a permanência da imagem da mulher-mãe e mulher-esposa.
E onde está a Mulher Sujeito social?
O sujeito se influencia na forma de pensar e de agir de acordo com as mudanças que vão ocorrendo com os fatos históricos que marcam profundamente a construção da identidade, como por exemplo, a excessiva valorização do espírito na Idade Média, da descoberta dos valores humanos no Renascimento, ou, da demasiada atenção à atividade intelectual no Iluminismo.
No decorrer dos tempos à figura da mulher “prendada, dona de casa”, cedeu lugar, também, à mulher trabalhadora.
Com a pluralidade de papéis assumidos e suas exigências na vida das mulheres, estes interferem de maneira significativa no seu dia-a-dia, pois acabam priorizando uma ou outra atribuição, o que acarreta no esquecimento do seu EU, do SER-MULHER.
A entrada no mercado de trabalho alterou esse quadro mulher-mãe de tal modo, que conciliar a atividade remunerada com o cotidiano familiar nem sempre é uma tarefa das mais simples.
Cada vez mais a mulher está inserida no mundo do trabalho, conquistando espaços, delimitando novos horizontes nesse universo de probabilidades, embora esse caminho possa ser marcado, não raras vezes, por barreiras a serem vencidas.
A confusão é generalizada, ficamos sem saber como