Esclarecimento sobre doutrinas ortodoxias
Compreende todos os pensadores clássicos e neoclássicos da escola econômica.
Defendem, entre outras coisas, a neutralidade da moeda e a tendência natural ao equilíbrio econômico em pleno emprego. Existe uma força que ajusta o mercado de forma livre, sem a necessidade de pressões externas. A Teoria do Equilíbrio
Geral é um dos pilares da ideologia, segundo a qual o livre funcionamento do mercado, com a flexibilidade de preços e de fatores de produção leva ao ponto de eficiência máxima.
A Lei de Say é um elemento importante da teoria ortodoxa, segundo esta, toda oferta adicional gera uma demanda adicional. Isso salienta o papel do investimento no mercado, em voga, elementos como custos de produção e utilização eficiente dos fatores.
Na política, entra em cena o liberalismo, que entre outras coisas defendem um mercado livre e com a presença mínima do Estado, além da livre concorrência em esfera nacional e internacional.
As características ortodoxas ficam bem evidentes quando se trata de mecanismo de política econômica. Acreditam que para uma nação crescer é necessário acabar com a inflação e assim possibilitar o crescimento econômico. A inflação deve ser controlada através de políticas fiscais e monetárias contracionistas, o governo deve reduzir os gastos para controlar a demanda global. Tais políticas, todavia, podem trazer conseqüências recessivas, e nem sempre controlar de fato a inflação. Em uma nova pesquisa ao dicionário, heterodoxia são as doutrinas seguintes, aquelas que estão em desacordo com a ortodoxia. Esse pensamento heterodoxo construiu-se desde os debates e críticas internas do pensamento neoclássico,com
Sraffa, por exemplo. Dali em diante, surgiram pensadores como Joan Robinson,
Kalecki e atingindo o seu auge com J.M.Keynes.
A ideia é que o sistema não tende ao equilíbrio de maneira espontânea, quando ocorre é temporário e às vezes imperceptível.