Escalonamento
Com o lapachol (7) em mãos, iniciaram-se as reações para a obtenção da β-lapachona (1). Empregando a reação de Prins, mesma metodologia para a obtenção do derivado 25, foi possível obter o álcool primário 42. Para isso, o lapachol (7) e o p-formaldeído (23) foram solubilizados em ácido fórmico 98% (24). Após 30 minutos a 70ºC, adicionou-se H2O para a hidrólise do éster. Obteve-se o produto 42 em 44% de rendimento (Esquema 21). Esquema 21: Obtenção do álcool primário 42 empregando a reação de Prins.
Empregando o lapachol (7) como substrato, a reação forma ainda mais impurezas que a mesma empregando o norlapachol (17). Neste momento, estão sendo testados sistemas de misturas de solventes para substituir a purificação em coluna por cristalização. Enquanto isto é feito, deu-se continuidade a preparação dos derivados do lapachol (7). Para tanto, o álcool primário 42 foi submetido a uma reação de oxidação empregando uma metodologia simples e eficiente na qual o clorocromato de piridínio (PCC) promove a oxidação até o aldeído sob condições de refluxo. Neste primeiro teste, não foi possível obter o produto desejado (Esquema 22). Esquema 22: Tentativa de oxidação do álcool 42 empregando PCC.
Para contornar este problema, o reagente PCC foi substituído pelo dicromato de piridínio (PDC). A eventual troca do agente oxidante levou a obtenção do aldeído desejado (43) em 59% de rendimento (Esquema 23). Esquema 23: Oxidação do álcool 42 empregando PDC.
A tentativa de aumentar a escala para a obtenção deste