escalas
Da ESCALA dependem muitas vezes os métodos e os instrumentos de análise assim como as observações e as generalizações possíveis.
Em Geografia, é fundamental saber mudar de escala e combinar os diferentes níveis de análise.
O termo é, por outro lado, de emprego difícil pois que “grande” escala corresponde a uma porção de terreno reduzida e “pequena” escala corresponde a um vasto território (designando grande e pequena o resultado da divisão).
A escala traduz assim, a relação entre a distância no mapa e a correspondente distância na realidade, ou seja, indica-nos quantas vezes a realidade foi reduzida.
Como sabes, para representar a superfície da Terra no seu todo ou em parte numa folha de papel temos de reduzir a realidade. Por exemplo, se quiseres representar Portugal Continental numa folha de papel A4 tens de reduzir a dimensão do país cerca de 1,9 milhões de vezes.
A escala pode ser representada de duas formas distintas:
ESCALAS NUMÉRICAS E ESCALAS GRÁFICAS
ESCALAS NUMÉRICAS:
A escala numérica é representada sob a forma de fracção. O numerador é sempre a unidade (1) e indica a distância no mapa, e o denominador a distância real (número de vezes que a realidade foi reduzida para ser cartografada) correspondente, sempre em centímetros (cm).
A escala numérica pode ser representada de três formas diferentes.
Exemplo:
ESCALAS GRÁFICAS:
A escala gráfica é representada sob a forma de um segmento de recta, normalmente subdividido em secções e ao longo do qual são registadas as distâncias reais correspondentes às dimensões do segmento. Nalguns mapas essas distâncias surgem na escala métrica europeia ( fig. 1) e noutros conjugam-se as unidades de medida europeias com as anglo-saxónicas (fig. 2) - em milhas ( utilizadas pelos ingleses e americanos).
Fig. 1 - Escala gráfica em Km ( escala métrica) Fig. 2 - Escala gráfica em Km e milhas
Ex.: Na escala 1: 100 000 - "1 cm" representa a distância